quarta-feira, 4 de junho de 2014

“Lei da Palmada” merece uma surra, by Regis Tadeu

O texto a seguir é de autoria do colunista do Yahoo, Regis Tadeu.
Publico aqui nesse blog, porque sua posição quanto a esse lixo que nos será empurrado goela abaixo pelos nossos congressistas, é a posição que mais externa o que sinto a respeito.
Tive pai (de saudosa lembrança), e tenho mãe, e agradeço continuamente aos dois por todas as vezes que me exemplaram, não com o castigo físico que gera traumas futuros  e sim, com as palmadas que fizeram de mim uma pessoa melhor.

Peço que, pacientemente leiam o texto até seu final, posto também aqui o link para a mesma. Boa leitura.


“Lei da Palmada” merece uma surra


Sim, o título deste texto foi escrito para chocar mesmo, principalmente aqueles que aplaudiram a ridícula iniciativa de alguns de nossos parlamentares, que já conseguiram solucionar todos os problemas do Brasil e agora, na falta do que fazer, resolveram – mais uma vez! – “jogar para a galera” e elaborar uma tal “Lei da Palmada”.
Não poderia ser diferente, né? Afinal de contas, estamos em ano de eleição e sempre pega bem estas exibições de correção política, mostrar que os deputados estão realmente preocupados com a “segurança de nossas crianças”. Isto rende muitos votos, certo?
Com tantas coisas para se resolver neste País abandonado pela razão e pelo bom senso, as "excelências" apelam novamente para propostas popularescas e absurdamente inúteis, como esta “lei da Palmada”, que agora passou a ser conhecida como “Lei Menino Bernardo”, em uma duvidosa 'homenagem' ao garoto que foi barbaramente assassinado no Rio Grande do Sul recentemente, supostamente pela madrasta e pelo pai.
Mais do que uma 'homenagem' ao menino morto, trata-se de um evidente e rasteiro golpe demarketing eleitoreiro para atingir em cheio o coração da comoção pública que tal crime causou. O que você queria? Que os políticos brasileiros tivessem um mínimo de escrúpulo? Claro que não, né? Isto é impossível.
Antes que você comece a bufar de raiva com o que escrevo, um alerta: sou absolutamente contra qualquer tipo de castigo físico contra crianças, adultos, velhos, marcianos, golfinhos e qualquer ser vivo. Ah, agora você está confuso, tentando entender a minha posição? Eu explico: castigo físico e agressão é uma coisa, uma palmada corretiva que uma mãe ou um pai dá em seu filho mal educado e birrento é outra. Completamente diferente. E posso explicar isto justamente porque não sou pai e nem pretendo ser...
Primeiro, é preciso que você entenda que a tal lei nada tem a ver com aquela barbaridade hedionda. Depois, é preciso separar uma coisa da outra. Dar uma palmada corretiva em uma criança que ainda está em fase de formação e, por não entender muito bem o que acontece à sua volta, testa constantemente os limites impostos pelos pais, é diametralmente oposto a uma surra que venha a causar traumas futuros da meninada. Nada a ver.
Pergunte a qualquer pai e mãe quantas vezes eles são ou forma obrigados a agir de maneira mais ríspida quando as crianças – assim com fazem filhotes de milhares de espécies animais – testam os limites da disciplina imposta pelos pais para que não se transformem em mini vikings ou “periguetes de tenra idade”.
Muitas vezes, palavras e broncas não resolvem certas situações. Sei disto porque vejo meus amigos e amigas passando por apuros tremendos com seus respectivos pimpolhos justamente porque não souberam ensinar noções definitivas do que é certo e errado. É desesperador em certos momentos. Eu mesmo tomei várias palmadas de meus pais em minha infância até aprender que certas atitudes não devem fazer parte de minha vida e de meu convívio com outras pessoas. Não me tornei nenhumserial killer por conta disto...
A questão toda é muito simples: não é necessário o Estado dizer aos pais como eles devem criar seus filhos. Se uma criança foi surrada ou agredida pelos pais ou por quem quer que seja, cadeia nos agressores. Simples. Tanto isto é verdade que a madrasta e o pai do tal garoto Bernardo estão em cana, aguardando a denúncia jurídica formal por parte dos promotores de Justiça e o posterior julgamento. Outra coisa: o excesso de demagogia faz com que as pessoas esqueçam que já existem leis específicas contra o abuso de violência em relação a todo mundo, criança, jovem, adulto ou velho.
Absurdamente inconcebível é que, a partir de agora, um pirralho execrável possa ter a total liberdade de transformar a vida dos pais, do restante da família e da comunidade em que vive em um inferno dantesco. Garotos e garotas cruéis, que mais se assemelham a pequenos bandidos, não vão mais precisar testar os limites da educação dada pelos pais. Pessoas vão começar a chamar a polícia no instante em que virem os pais dando um puxão de orelhas ou uma palmada na bunda de seus filhos. É o fim da picada!
É óbvio que o Congresso e o Senado vão aprovar esta lei estapafúrdia. Incapazes de fazer algo que realmente melhore a vida do cidadão em termos de saúde, educação e situação econômica, política e social, políticos demagogos tratam de ludibriar a população incauta com regulamentações inúteis.
Que merda de país o Brasil se tornou, hein?

domingo, 15 de janeiro de 2012

Do tempo que o mundo valia a pena! (um desabafo)

      Sei que alguém ao ler essa publicação vai me rotular de machista, arcaico, retrógrado e termos assemelhados; não tem importância, não me faz pensar diferente, não mais sofro mutações com base em opiniões de outrem, resisti a adolescência, estou em processo de mudança contínua sim, até mesmo para continuar sobrevivendo nesse mundinho, que nos esforçamos por construir, esforço esse que me produz vergonha e nunca orgulho.

      Quando o mundo foi criado, cada um dentre todos os personagens tinha o seu papel bem definido pelo Arquiteto de todas as coisas, o Altíssimo. Seus direitos, suas obrigações, alguns eram mais fortes, outros frágeis, e tudo existia em uma perfeita harmonia, e assim o foi por algum tempo; tempo esse que nomeio como a glória de todas a criação. O homem porém, não é como os outros animais, que ainda hoje cumprem seus papeis na forma como foram concebidos, mesmo prejudicados pelas decisões humanas no decorrer dos tempos; o homem tem mudado e essas mudanças não o fizeram melhor, pelo contrário, fizeram de nós o que hoje somos, uma completa vergonha, um completo desrespeito ao Criador, que nos fez para um propósito.

      Por uns minutos passemos a discorrer sobre a criação, vejamos no que parecemos hoje com o projeto de outrora.
      O homem foi o primeiro, então passou a ser chefe, líder de sua casa, de sua família e responsável pela manutenção da mesma, seus mantimentos, pelas determinações, e por todas as outras atribuições que herdam aquele que tomou para si a responsabilidade de ser líder. Esse não deveria ser deposto, nem desrespeitado, seja em casa, ou no meio da sociedade em que vive é nele que reflete a imagem do Criador. O homem foi concebido para ser o senhor de sua casa, o protetor de sua família, o guardião da fé doméstica e da moral, aquele que seria visto e respeitado no proceder de sua esposa e de seus filhos, pois esses seriam o reflexo de seu trabalho árduo, todavia honroso. Era do homem e somente dele a responsabilidade de sair de casa em busca de mantimentos, trabalho e condições de subsistência de seus dependentes (termo esse que hoje só é empregado na declaração de imposto de renda).

      À mulher, que é a imagem do homem, por ter sido criada deste, cabia a fiscalização no cumprimento das determinações por ele criadas, o cuidado com os filhos e sua educação, o zelar do marido, o exercício da correta postura de uma senhora casada, que rendia a seu cônjuge o respeito e admiração de seus pares, a completa submissão ao mesmo (pronto, aqui por meu escrito acabei de ser condenado por toda a vida), cabia-lhe no passado o papel de companheira fiel, ponto de apoio sempre que necessário, e refúgio do dia-a-dia ao retornar para casa seu homem de um dia de lutas. A mulher nasceu para ser amada por sua doçura, protegida por sua fragilidade, e tomada de volta por aquele de quem ela foi tirada (lembra da costela de Adão?). Das mulheres, o desejo seria para seu marido e somente para este; suas decisões seriam tomadas sempre buscando agradar aquele que por ela deixou pai e mãe, que em minha opinião são sagrados para toda a vida. É prazeroso chegar de um dia cansativo de trabalho e encontrar sua casa, limpinha e confortável, os filhos bem cuidados e as demais coisas em seu devido lugar, hum, isso é muito bom, compensa todo o dia de luta e cansaço que tem o marido.

      Aos filhos compete o completo respeito aos mais velhos, onde reflete a educação por seus pais passada, e a esses últimos deve os filhos além do respeito, a admiração e completa submissão.

      Bom, em linhas gerais esse é o meu conceito de família, desde a criação do mundo, sei que sou dos poucos (contados a dedo que ainda mantém esse pensamento quadrado), e por isso não sinto alegria alguma em viver nesse mundinho medíocre que ajudei a construir.

      A base da sociedade de rompeu, não teremos bons homens, bons políticos, bons educadores, bons profissionais de saúde, não teremos nada, pois não mais temos boas famílias.

      Veja agora o modelo da família moderna.
      O homem foi deposto de seu lugar de líder, as mulheres em uma sociedade corrompida exige direitos iguais, como se igual ao homem ela fosse, não mais se contenta em ser sua ajudadora, agora também é independente e a tal ponto de não mais acreditar que deve ao marido seu desejo e sua fidelidade. O homem é o maior culpado, por deixar que essa abominação ganhasse força.

      Ao sair de casa para trabalhar, a mulher abandona o cuidado do marido que fica por conta própria na maioria das vezes, e a educação dos filhos, tarefa essa que a mesma sociedade feminista tem atribuído às escolas, quando deveriam ser essas apenas fontes transmissoras de conhecimento. Cabia em séculos remotos à mulher o papel de apresentar enquanto em casa com os filhos as diretrizes de cidadania e moralidade. Hoje com a ausência da mãe em casa, pois o pai sempre teve de trabalhar, ficam os filhos deficitários desse modelo de educação que outrora funcionava perfeitamente.

      Os filhos modernos não encontram razão para respeitar, para serem dignos, honrados e outras coisinhas mais que víamos no passado (sessão nostalgia, não sou tão velho como pareço). E por não encontrarem em casa o ensinamento necessário, a educação de direito, se corrompem com maior facilidade, pois chegam a adolescência e idade adulta sem que tenham recebido enquanto crianças o tempo, a demonstração de amor, o ensinamento, a fiscalização, repreensões e demais incentivos que somente poderiam ser transmitidos a esses se suas mães deixassem para os maridos a responsabilidade de prover a manutenção doméstica, e limitasse a cuidar de seus maiores investimentos, a demonstração de amor aos filhos, sua educação, ensinamentos e o zelar pelo marido.

      Portanto, senhores e senhoras modernos, não reclamem das escolas nem finjam desconhecer a razão, quando seus filhos, muitas vezes dotados de conhecimento, se corromperem lhes trazendo dor e tristeza. Foram vocês que não souberam manter o conceito de que a família é sagrada e a base de toda a sociedade, e isso unica e exclusivamente nos moldes da criação original.

De próprio punho, se é que assim pode dizer quando não mais faço uso de papel e caneta e sim do teclado.

José Wiltomar DUARTE

domingo, 11 de setembro de 2011

Baraúna em Foco (perdoe-me o dono do blog de mesmo título).

Hoje, vendo uma publicação em um site de notícias potiguar, deparei-me com manchete de minha terra querida, Baraúna, e vendo do que tratava a matéria (invasão de casas de conjunto ainda em acabamento), entristeci-me, pois sei que pessoas tiveram seus nomes inseridos em listas e enfrentam filas de espera pela realização do sonho da casa própria, e sei também que os invasores, muitos deles, também sonham em ter como posse seu cantinho e que em momento de desespero promoveram tal invasão. Espero, como esperam as duas partes, que o governo municipal, no papel de apaziguador, traga a solução para tal problema e que seja por meio da diplomacia. Força meus irmãos baraunenses.